sexta-feira, 8 de setembro de 2017

SUPERVISÃO EDUCACIONAL E A ESCOLA: A HORA DA ESCOLHA

SUPERVISÃO EDUCACIONAL E A ESCOLA: A HORA DA ESCOLHA

Osmeire Pinheiro de Matos
Unigranrio

Prof. Dra Angela Roberti
Unigranrio

Prof. Dra Jacqueline de Cassia Pinheiro Lima
UNIGRANRIO
jpinheiro@unigranrio.edu.brUnigranrio




Resumo:
O Artigo é fruto de um semestre de discussões, trocas de experiências nas aulas da Disciplina “Literatura e História”, com a profª. Drª. Ângela Roberti e entre os mestrandos, no curso de mestrado na Unigranrio, que tem proposta interdisciplinar”. O objetivo é através de uma crônica refletir sobre as diferentes linguagens encontradas nas duas disciplinas: Literatura e História, utilizando os textos trabalhados em sala de aula como base teórica, as experiências vividas e o projeto de pesquisa apresentado pela pesquisadora, que tem como tema: O Mapa da Supervisão Educacional em Duque de Caxias: transformações ocorridas entre os anos 2000 a 2016. Pretende-se refletir sobre a realidade da escola

Palavras-chave: Crônica; Escola; Sociedade; Supervisão Educacional.
Resumen

El artículo es el fruto de un semestre de discusiones, intercambio de experiencias en la clase de la disciplina "Literatura e Historia", Prof.Dra. Angela Roberti y entre los estudiantes de maestría en el curso de máster en Unigranrio, que tiene una propuesta interdisciplinar". El objetivo es a través de una crónica reflexionar sobre las diferentes lenguajens encontradas en dos disciplinas: La Literatura y la Historia, utilizando los textos trabajados en la clase como base teórica, la experiencia vivida y el proyecto de investigación presentado por el investigador, que tiene como tema: El mapa de la supervisión educativa en Duque de Caxias: transformaciones ocurridas entre los años 2000 a 2016. Pretende reflexionar sobre la realidad de la escuela

Palabras clave: Crónicas; Escuela; Sociedad; Supervisión educativa.

1. Introdução
Neste artigo a partir de uma crônica de Gabriel Perissé, do livro com o título de “Escola Puxada”, propomos uma reflexão sobre a nossa realidade. No primeiro item apresentamos o texto, definindo o conceito de crônica; é proposta uma reflexão sobre a linguagem escolhida pelo autor, para que o público escolhido por ele, seja alcançado; a manipulação da palavra; a influência da obra sobre a realidade e da realidade sobre a obra.
No segundo item situamos a escola como parte integrante da sociedade e que, como tal, sofre influências; a especialização e a interdisciplinaridade como proposta para integração dos saberes.
No terceiro item, a função do supervisor educacional em Duque de Caxias é apresentada e propomos uma discussão entre este profissional, que tem o papel de ser elo entre a SME e a escola, mas que também faz parte desta escola, vive nela, e precisa ter um sentimento de pertencimento do espaço que acompanha.
Foram momentos de leituras que nos enriqueceram como profissional e estudante e com os argumentos apresentados, como pesquisadoras, queremos contribuir com a discussão entre a Literatura e História.  

2. Crônica, uma maneira de contar a Escola.
Gabriel Perissé tem uma maneira bem criativa de contar a Escola, como fez nessa crônica, que faz parte de seu livro “A Escola Puxada”, com o título de Escola, hora da escolha

- Nossa escola é puxada, viu? – afirmou aos pais que vieram matricular a menina.
- Puxa! Escola puxada é tudo o que desejamos para nossa filha!
A menina olhou para a diretora, que lhe sorria com todos os dentes no fundo. Olhou para os pais, e sentiu um aperto no coração. Escola puxada? Mas o que é que vão puxar aqui? Puxar as minhas orelhas?

À noite, a menina puxou o lençol até os olhos. No dia seguinte, seria puxada por professores, sabe Deus para onde. Sonhou que estava amarrada por mil cordas e um gigante a puxava para cima e para baixo, como ioiô. Sonho puxa sonho: outras cenas terríveis povoaram sua última noite antes de estrear na nova escola, uma escola puxada, e não mais aquela escolinha frouxa em que estivera antes de completar 5 anos de idade.
- Acreditamos em você.
De manhã, quase que puxada pelo pai, foi deixada na escola. E ao longo de um ano, ao contrário de suas previsões, ninguém lhe puxou nada. Vez por outra a diretora puxava o hino nacional, mas quem tinha que cantar mesmo eram os alunos. Ela só murmurava, com rosto de devoção à pátria...
A biblioteca vivia fechada. Vazamento.
Aula de balé, música da Xuxa.
Aulas insossas com professoras cheias de boa vontade mas apenas uma ou duas pinceladas de Paulo Freire e Piaget.
No livro didático, meio ultrapassado, a imagem do antigo telefone de disco.
Certo dia, certa empresa visitou a escola trazendo um iogurte novo para as crianças degustarem. Um pequeno teste: - “Você gostou?” - “Deveria ser mais doce?”

Não houve, ao longo do ano, nenhuma reunião de pais. A escola enviava bilhetes dentro da agenda da menina, avisando de um passeio à fascinante e “engordadora” fábrica de refrigerantes ou sobre a necessidade de enviar dinheiro para alguma atividade que projeto pedagógico algum tinha previsto.

Em novembro, a menina pediu para sair da escola. Cansara-se de ouvir os gritos da professora da sala ao lado, que seria sua no ano seguinte.

- Gritos?! Nossas professoras jamais gritam!!

A menina olhou apreensiva para os pais. Mas eles responderam à diretora:

- Se nossa filha disse que há gritos, é porque é verdade. Acreditamos em você, filha.

Vamos procurar outra escola. E se alguém nos disser que a escola é puxada, vamos verificar primeiro quem está puxando a carroça! (PERISSÉ, 2011).
        

Esta crônica fala sobre a realidade de uma escola. Para os pais a diretora da escola mostra uma cena não real e os pais com seus desejos de proporcionar uma melhor educação, querem que sua filha estude em uma escola “puxada”, uma escola que poderá oferecer “conteúdos”. A criança, que com sua sabedoria infantil, com sonhos, imaginações, passa a elaborar em sua mente como seria esta escola. Fica em sua mente as palavras ditas “Escola Puxada” e  Breton (1999, p.45), fala sobre a construção da imagem, que é usada como recurso de convencimento, manipulando portanto a realidade:

“ A construção da imagem, que requer forçosamente especialistas, se fará seguindo regras, amplamente aperfeiçoadas, da demagogia clássica: adaptar-se  ao que o outro espera mais do que assumir sua própria realidade. As vias para a tecnicização da palavra estão assim abertas em larga escala”.

Em literatura a crônica é confundida com conto, pois nas duas há participação de personagens, enredo, tempo e espaço quando há acontecimentos da sociedade. Passoni escreve a respeito da crônica:
“Costuma-se definir a crônica como um conto sem enredo. Nascida no século XVIII é um gênero literário de assunto aberto e livre, geralmente apoiado em pequenos fatos do cotidiano e prestando-se a reflexões sobre arte, política, crimes, processos, divagações acerca de incidentes diversos, enfim, tudo o que um observador atento pode extrair do dia-a-dia de pessoas comuns. O tempo está preso ao presente, mas, quando solicitada, a memória socorre o narrador, que busca associações com acontecimentos de diferentes épocas e, muitas vezes, passado e presente estão juntos para que seja feito um prognóstico do futuro, do que se pode esperar dos homens e da vida. Há dois veios básicos para que os assuntos divaguem em uma crônica: escreve-se ou em tom sentimental ou em tom humorístico, ambos, porém, sem a agressividade que pode ser importante em outros gêneros narrativos” (PASSONI, C.A.N. FUVEST 99, Literatura, p. 147).

Temos então uma maneira de contar o cotidiano da escola, o que Gabriel Perissé fez muito bem, com emoção e de uma forma clara para que o leitor possa refletir sobre a realidade da escola e sua forma de transmissão de mensagem através da palavra. Desta forma, podemos refletir se esta palavra foi ou não manipulada. Se a construção da imagem da escola é real ou não e, de que forma este tipo de texto pode nos remeter à história da sociedade e da escola como espaço de construção de saberes.
Pesavento (2006, p.14) afirma que a “a literatura e história são narrativas que tem o real como referente para confirmá-lo ou negá-lo, construindo sobre ele toda outra versão ou ainda ultrapassá-lo. E que narrativas, são representações que se referem à vida e que a explicam”. Continua dizendo que “a literatura é um discurso privilegiado de acesso ao imaginário das diferentes épocas”. O historiador não cria fatos e nem personagens, podendo descobri-los, diferentemente do literato. De acordo com a autora, os discursos literários e históricos são formas diferentes de dizer o real. Ambas são representações construídas sobre o mundo e traduzem sentidos e significados inscritos no tempo.
Perissé (2011) usa as palavras de uma forma tão mágica que dão sentido à realidade por ele apresentada e o leitor se imerge na história ao ponto que vive aquele momento como se lá estivesse e, como se trata de literatura, aquela realidade pode ou não ter acontecido e ao mesmo tempo pode estar descrevendo o real. A partir da leitura, o leitor pode refletir, mudar sua realidade, se as palavras escritas no texto forem de encontro às suas experiências vividas, que Pesavento (2006, p. 22-23) diz que “o texto literário é expressão ou sintoma de formas de pensar e agir. Tais fatos narrados não se apresentam como dados acontecidos, mas possibilidades, como posturas de comportamento e sensibilidade, dotadas de credibilidade e significância”. Afirma que a literatura registra a vida e a impressão da vida.
Mas podemos refletir com esta crônica. O meio social influenciou a obra do autor ou o contrário? Cândido (2010, p.29) aborda alguns aspectos sobre essa reflexão. “1º – estudar em que medida a arte é expressão da sociedade; 2º - em que medida é social”. Afirma que a Literatura é um produto social e Perissé ao apresentar a escola mostra isso. O que foi relatado na crônica nada mais é do que um produto social.
Para o sociólogo moderno, como afirma Cândido (2010, p.31) em seu texto, “a arte é um sistema simbólico de comunicação inter-humana, e como tal interessa ao sociólogo”. O autor explica o processo de comunicação que pressupõe: um comunicante, que no caso é o artista; um comunicado, que é a obra; um comunicando, que é o público a que se dirige e graças a isso diz o mesmo autor, o 4º elemento é definido: o seu efeito.
O mesmo autor define os 3 momentos na produção, que se traduzem na comunicação do artista: o autor, a obra e o público. Na crônica, o autor parece se inspirar na experiência coletiva, usou um meio de comunicação acessível, que Cândido (2010, p.31) define como a arte de agregação. Com o tipo de comunicação usada por ele, o mesmo autor afirma que “a atividade do artista estimula a diferenciação de grupos: a criação de obras modifica os recursos de comunicação expressiva; as obras delimitam e organizam o público”. Vendo os problemas sobre esta dupla perspectiva, continua ele, percebe-se o movimento dialético que engloba a arte e a sociedade num vasto solidário de influências recíprocas.
3. Escola e Sociedade

Não há escola sem que esta esteja inserida num contexto histórico. Nesta crônica podemos observar que a escola citada pelo autor, é uma escola de controle, que manipula a palavra, que Breton (1999, p.16) fala em seu livro sobre “A Manipulação da palavra” que, mesmo numa democracia ainda há maneiras de manipular através da palavra e que podemos pensar que neste regime não há mais manipulação, por ser o homem moderno livre. Interroga-nos: “Podem nos regimes democráticos abrigar em seu interior, eventualmente em massa, métodos de argumentação, de debate, de circulação da palavra que sejam manipulatórios? Ainda segundo o autor, devemos construir uma reflexão sobre as grandes categorias de manipulação, de modo a estabelecer seus traços universais, que transcendem as causas assim defendidas ou nos regimes políticos que as utilizam”. E como analisar a escola sem analisar sua transformação através da história?
Foucault, citado por Deleuze (1992, p.01) diz que, o indivíduo não cessa de passar de um espaço fechado para outro. Primeiro cita a família e depois a escola, dentre outros espaços, mas a escola, como as outras encontram-se em crises. Crises essas que vemos claramente o grito da sociedade por reformas, por atualizações, mesmo assim, esse espaço ainda é usado como forma de controle para esta sociedade que procura disciplinar seus alunos. A disciplina é uma forma de controle. As sociedades de controle, segundo o autor, operam por máquinas de informática e computadores. As informações chegam com mais facilidade e rapidez. As pessoas são motivadas a produzir e precisam de formação permanente para atender a demanda desta sociedade, mas estão sob um novo regime de dominação.
Na escola há ainda uma fragmentação do saber, e a interdisciplinaridade surge como proposta para que a escola possa organizar seu currículo de uma forma que os saberes sejam integrados. É claro que o homem precisa de tecnologia, mas não de uma tecnologia que o aprisione, que o emburreça. Pierre Lévy (1993, p.46) coloca da seguinte forma:

“As tecnologias intelectuais desempenham um papel fundamental nos processos cognitivos, mesmo nos mais cotidianos; para perceber isto, basta pensar no lugar ocupado pela escrita nas sociedades desenvolvidas contemporâneas. Estas tecnologias estruturam profundamente nosso uso das faculdades de percepção, de manipulação e de imaginação. Por exemplo: nossa percepção da cidade onde vivemos muda dependendo se costumamos ou não consultar seus mapas. Muitas vezes, os métodos para resolver certos problemas são incorporados nos sistemas de representações que a cultura nos oferece, como é o caso, por exemplo, na notação matemática e nos mapas geográficos”.


O mesmo autor, citado por Gallo (p.02) delimita os três momentos da história do conhecimento humano marcados pelas tecnologias específicas: o polo da oralidade primária - quando o homem ainda não dominava a escrita, o conhecimento era transmitido pela palavra; o polo da escrita – com todo impacto gerado no saber humano; o polo mediático- informático – que já podemos ver o impacto causado pela velocidade das informações e dos conhecimentos gerados a partir delas.
Com essa tecnologia da escrita, a escola também é influenciada e houve a necessidade de disciplinarização, que se deu através da especialização. Gallo, diz que Foucault já analisou o processo de disciplinarização do saber, tanto no aspecto de produção/organização, quanto no aspecto de hierarquização política. Em ambos os casos, o autor diz ficar claro a íntima relação do saber organizado em disciplinas.

A interdisciplinaridade surge numa perspectiva de integrar os saberes e de ser capaz de vencer as barreiras da resistência que ainda encontramos. Desta forma haveria maior probabilidade de trânsito entre os saberes. A compartimentalização daria lugar à integração, e a escola, segundo Gallo (p.11) “romperia de vez com as hierarquizações e disciplinarizações e possibilitaria a realização de um processo educacional muito mais condizente com as exigências da contemporaneidade”.

4. Supervisão Educacional e o cotidiano escolar

A supervisão é conceituada como aquele que vê de cima, mas como pode este profissional estar num espaço de transformação, de oportunidades se está olhando de cima, fora dele?  A supervisão sofreu algumas transformações. Antes chamada como Inspeção Escolar, que estaria a serviço do governo para fiscalizar, para garantir que os profissionais da escola produzissem. Com o passar dos anos, com a mudança do regime não há mais espaço para um profissional que dite regras. Que decida sozinho.  A sociedade não aceita mais este tipo de postura e na escola isso não é diferente. A equipe escolar busca com seus pares um fazer pedagógico que atenda as necessidades daquela comunidade, que é diferente de outras, mesmo que estejam próximas.
Cada escola, bem como qualquer organização tem sua cultura e é esta cultura que diferencia uma escola da outra.  O papel da Equipe Diretiva, assim chamada em Duque de Caxias na Rede Municipal de Ensino, é preponderante visto que, deverá atuar junto com o Conselho Escolar, que também foi eleito pela comunidade escolar. Mesmo que o diretor seja um profissional eleito não é ele o único responsável pelo desenvolvimento da escola. Ele não responde sozinho pelas decisões tomadas e o supervisor neste novo formato de organização, com gestão democrática, tem um desafio a cumprir, ser um elemento elo entre a escola e a Secretaria Municipal de Educação e fazer parte da equipe escolar onde ele faz o acompanhamento.
Os profissionais da escola só aceitam o supervisor se este exerce o papel de mediador nas questões existentes no cotidiano escolar. Este profissional precisa de algumas competências para exercer essa função, como: saber lidar com conflitos, ter um bom relacionamento com os professores e Equipe Diretiva e saber seus limites. Saber que sozinho nenhum especialista consegue vencer esses desafios encontrados. São muitos problemas, muitas situações a resolver e o supervisor precisa integrar os saberes existentes na escola. Saber a linguagem usada naquela realidade.
 O ser humano é o que a escola tem de maior valor e cada um tem consigo crenças, valores, que precisam ser considerados e todos podem contribuir para que o cotidiano escolar seja vivido com mais leveza, sabendo que todos juntos podem mais.
Na crônica apresentada, nitidamente podemos perceber que esta escola é apresentada pela diretora como um espaço democrático, perfeito, mas que mesmo uma criança, na sua ingenuidade pode perceber que a palavra estava sendo manipulada. A realidade não condiz com a apresentação feita e neste momento a presença do supervisor educacional é fundamental porque ali presente ele poderia ver os problemas citados na crônica, que também são problemas reais (vazamento e o balé).
A falta de proposta pedagógica, outro problema apresentado, e que está diretamente ligado ao trabalho da supervisão educacional é, ao nosso ver o mais grave, a proposta pedagógica é a identidade da escola e se a escola não é pensada pelos seus pares, se ela não pensa nas ações a partir dos desafios encontrados, todo seu fazer está comprometido e algumas atividades vão acontecer, mesmo que sem sentido, como no caso da crônica.
5. Considerações Finais

Através da crônica pudemos fazer uma reflexão entre o real e o imaginário, entre a palavra e a manipulação dela. A forma de expressar o mundo através desta forma literária mostrou que o literato, assim como o historiador descreve o real e este real pode e é narrado de maneiras diferentes, com linguagens diferentes, de acordo com o tempo vivido. O público a ser atingido é uma preocupação da literatura e diante disso a forma como o texto é apresentado difere de acordo com o público escolhido. E a escola como parte da sociedade sofre influências que acarretarão sua forma de agir e pensar sobre a realidade e como profissional da educação, o supervisor educacional fazendo parte desta sociedade e desta escola torna-se importante no processo de transformação. O sentimento de pertencimento é o que difere este profissional, que além de estar na escola, pertencer a ela, representa a Secretaria de Educação.


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Gabriel Perissé: Gabriel Perissé é professor universitário, escritor e palestrante. Doutor em Filosofia da Educação pela USP, publicou em 2003 o livro Filosofia, Ética e Literatura - uma proposta pedagógica, em 2004, A Arte de Ensinar, e em 2005 o livro Elogio da Leitura, pela Editora Manole. Desde 1983, ministra palestras e cursos em escolas, faculdades, empresas, ongs, livrarias, bibliotecas e editoras, sobre temas relacionados à arte de ler, pensar, escrever e ensinar.



7. Referências
BRETON, Philippe. Tradução Maria Stela Gonçalves. A manipulação da palavra. Capítulo 1. Permanência da manipulação. Departamento de História – FFLCH – USP. SP. Ed. Loyola, 1999

CÂNDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Estudos de Teorias e História Literária. 11ª edição. Ed.Ouro sobre o Azul. RJ, 2010.

COSTA, Clélia Botelho da; MACHADO, Maria Clara Tomaz (org.). História e Literatura. Identidades e Fronteiras. Cap.de PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Literatura: uma velha – nova história. Identidades e Fronteiras.

DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum sobre as Sociedades de Controle, in L’ Autre Journal, nº 01, maio de 1990 e publicado em Conversações, 1972 – 1990. Tradução de Peter Paç Pelbart. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. Disponível em: < www.poratlgens.com.br/filosofia.  Acesso em 23 de março de 2016.

GALLO, Sílvio. Conhecimento, Transversalidade e Currículo. Artigo. Disponível em: < www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T2-4SF/Akiko/13-Transversalidade.doc>. Págs. 01-13. 1996. Acesso em 23 de março 2016.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

MEIHY, Jose Carlos Sebe Bom. História não é Literatura. Revista de La APEESP. 4. Jul/Dez,1992.

PASSONI, C. A. N. Fuvest 99. Literatura. São Paulo, Ed. Núcleo, 1998. Disponível em: < www.livrariacultura.com.br/livros/literatura>. Acesso em junho de 2016.

PERISSÉ, Gabriel. A Escola puxada e outras histórias. Editora Factash, 2011.


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